Primeiro, vamos começar com um pouco de história.
Pra quem não conhece, a arte da leiloaria surgiu na época do Direito Romano e, desde então, os leilões são utilizados nas relações pessoais e comerciais para diversos fins.
Aqui no Brasil por exemplo, a profissão nasceu no período da escravidão.
Porém, ao longo dos anos ela foi se modernizando e, hoje, os leiloeiros exercem um papel extremamente importante, especialmente na economia do nosso país.
Por outro lado, popularmente falando, os leilões são conhecidos por possibilitarem a aquisição de diversos bens, sejam móveis ou imóveis, e claro, com determinadas e significativas vantagens para os seus arrematantes.
Os tipos de leilão
Agora, aprofundando um pouco mais no assunto, vamos falar sobre os tipos de leilão.
E a respeito disso, o tipo é o que influencia diretamente nos benefícios, já que estes são determinados justamente pelo tipo, sendo esta uma informação da qual sempre consta no próprio edital de cada leilão, onde indica se o leilão é judicial ou extrajudicial. Entenda melhor adiante.
Leilão judicial
O leilão judicial é decorrente de uma execução (cobrança) no processo judicial, no qual o juiz responsável determina a penhora de um bem que pertence ao devedor, disponibilizando o arremate para um terceiro, estranho às partes, fazendo com que assim, a dívida seja quitada.
Leilão extrajudicial
Já o leilão extrajudicial, se refere a um contrato particular no qual o comprador fica em situação de inadimplência com algum valor em favor do credor, que nem sempre será o próprio vendedor.
Há também uma outra espécie de leilão extrajudicial, conhecida como venda direta, na qual o dono/proprietário de uma coisa ou bem, deseja vendê-lo e, para tanto, escolhe anunciá-lo por um leiloeiro, possibilitando que todos os interessados enviem os seus lances no dia e horário do leilão.
No mercado dos leilões, muita gente por exemplo conhece ou, pelo menos, já ouviu falar sobre a aquisição de imóveis, por diversas razões.
Afinal de contas, esse segmento sempre existiu e há quem viva financeiramente disso.
Sim, isso é totalmente possível!
E é onde queremos chegar.
A influência do cenário atual perante os leilões
Contudo, em razão do cenário mundial transformado pela pandemia do COVID-19, é certo que a arrematação de imóveis, seja por leilão judicial ou extrajudicial, provocará uma significativa mudança no mercado imobiliário e financeiro do Brasil.
Essas transformações não acontecem e não vão acontecer porque os leilões de imóveis irão mudar, muito pelo contrário.
As vantagens sempre existiram e permanecerão dessa forma!
Acontece que os imóveis não foram e não serão desvalorizados na mesma proporção de diversos outros tipos de investimentos que existem, por inúmeros motivos.
Logo, a construção do patrimônio por meio de imóveis, arrematados em leilões, é uma ótima opção de negócio e de obtenção de lucro.
Assim, rapidamente é possível comprovar isso através de três simples afirmações:
1) Os imóveis ofertados nos leilões apresentam avaliação abaixo do valor de mercado;
2) Os leilões possibilitam o pagamento de forma parcelada e, em determinados casos, não há análise de crédito e restrição em nome do arrematante;
3) É possível arrematar um único bem em parceria. Isto é, mais de uma pessoa arrematando o mesmo imóvel, inexistindo limite mínimo e máximo de investidores/arrematantes no mesmo lote.
Porém, mesmo diante de tantos privilégios, arrematar bens em leilões exige cautela do interessado, além de fazer uma profunda análise antes de dar algum lance em qualquer lote, pois somente ler o edital, não chega a ser suficiente.
Bom, agora que você já sabe sobre os tipos de leilões, e sobre a alta lucratividade gerada por eles, acompanhe por aqui os nossos próximos artigos destinados exclusivamente aos leilões de imóveis: com muitas informações e diversas peculiaridades!